José Dias Nogueira (Major)
Nascimento: 26 julho 1861
Nasceu em São José do Carrapicho (Queluz) Joselândia no dia 26 de Julho de 1861 como podemos observar em seu título de eleitor.
Era filho de Manoel Dias Lopes e Francellina Nogueira Coelho.
Casou-se com Maria Secunda de Miranda no dia 22 de fevereiro de 1879.
Até 1883 assinava José Dias Lopes Sobrinho como indica a nota do jornal de Piranga datada de 22 de Outubro de 1883.
Municipio do Piranga
“Para sanar duvidas em transações de negocios, José Dias Lopes Sobrinho, d’ora em diante assigna-se – José Dias Nogueira. José Dias Nogueira. Piedade da Bóa Esperança, 22 de Outubro de 1883.”
Nota em jornal de 1883 – Fonte Biblioteca Nacional
Pais:
1- Manoel Dias Lopes (casado com Francelina Nogueira).
Filho de José Dias Lopes (Tenente) e de sua esposa, dona Francisca.
2 – Francelina Nogueira Coelho (Francelina Nogueira)
Batizada em 14 de agosto de 1.834 na Freguesia de Santo Antônio de Itaverava (pode ser em Itaverava,
Filha de José Nogueira Coelho e Antônia Severina de Siqueira. Casada com Manoel Dias Lopes.
Casamento:
22 de fevereiro de 1879 em Rio Espera
Falecimento: 25 de maio de 1933
Avós:
3- José Dias Lopes (Tenente), nascido entre 1.809 e 1.811. Filho do Alferes Manoel Dias Lopes e de Dona Marcelina Angélica de São José. Casado com Dona Francisca, filha do Alferes João Teixeira de Oliveira. Eram moradores no Lamim em sua fazenda localizada na região denominada o buraco do Peão e tinha também outras benfeitorias. Depois vendeu a sua fazenda ao Tenente José Bento Nogueira Góis, natural de Itaverava.
O tenente José Dias Lopes e dona Francisca de Oliveira tiveram muitos filhos.
4- Francisca (Francisca Teixeira de Oliveira?), filha do Alferes João Teixeira de Oliveira e esposa. Casada com o Tenente José Dias Lopes, moradores no Lamim e mais tarde na Espera (Rio Espera).
5 – José Nogueira Coelho. Filho de Manoel Nogueira Coelho e de Ana Maria de São José. Casado com Dona Antônia Severina de Siqueira, eram residentes na Fazenda do Piranga, perto da atual Piranguita, o qual comprou de Manuel Lopes de Faria.
6 – Antônia Severina de Siqueira. Filha de Antônio Antunes de Siqueira e de Maria Joaquina de Santa Rosa. Casada com José Nogueira Coelho.
Bisavós:
7 – Manoel Dias Lopes. Alferes, fazendeiro e morador no Lamim, filho do Guarda Mor Manoel Lopes da Cruz e de sua esposa, Dona Ana Maria. Casado com Marcelina Angélica de São José. Ao que parece os Dias Lopes devem ter parentesco com os Lopes Cansado e com os Dias Ladeira ou Dias Neves. Em determinada passagem, o livro que conta a história de Lamim refere-se a ele como Manoel Dias Lopes Ladeira, mas nos demais momentos como Manoel Dias Lopes. Nos registros de batizados da época, que levam seu nome como padrinho de várias crianças, consta o nome Manoel Dias Lopes (sem o Ladeira)
8 – Marcelina Angélica de São José. Filha de José de Souza Lima e de Anna Roza Rodrigues Milagres. Casada com o Alferes Manoel Dias Lopes. Dona Marcelina foi madrinha de muitas crianças em Lamim, Itaverava e Espera, inclusive de alguns netos e bisnetos. Faleceu em idade avançada, tenho conhecido alguns de seus bisnetos.
9 – João Teixeira de Oliveira (Alferes). Morador no Lamim ou Itaverava. Casado com…
10 – Esposa do Alferes João Teixeira de Oliveira.
11 – Manuel Nogueira Coelho. Filho de Manuel Nogueira Galvão e de sua esposa dona Custódia Coelho de Oliveira. Em 1.789 já estava casado com dona Ana Maria de São José. Falecido em 08 de dezembro de 1845, sepultado na Capela de Sant’Ana (Santana dos Montes), por cima do cruzeiro, aos 86 anos de idade.
12 – Ana Maria de São José. Filha de Manuel Bittencourt e de Mariana Xavier. Em 1.789 já estava casada com Manuel Nogueira Coelho. Moradores em Santana dos Montes.
13 – Antônio Antunes de Siqueira. Casado com dona Maria Joaquina de Santa Rosa.
14 – Maria Joaquina de Santa Rosa. Casada com Antônio Antunes de Siqueira.
Trisavós:
15 – Manoel Lopes da Cruz (Guarda Mor). Casado com Dona Ana Maria (Dias Ladeira/Dias Neves?). Pode ser que seja irmão de Joaquim Lopes Cansado (tio de seu filho), daí ser na verdade um Lopes Cansado, casado provavelmente com uma Dias Ladeira (ou Dias Neves), surgindo aí a família Dias Lopes ou mesmo Dias Lopes Ladeira.
16 – Ana Maria. (Dias Ladeira / Dias Neves?). Casada com o Guarda Mor Manoel Lopes da Cruz. Acredito que seja da família Dias Ladeira (ou Dias Neves) da região de São João Del Rey/Lagoa Dourada. Daí, do seu casamento com o Guarda Mor Manoel Lopes da Cruz (da família Lopes Cansado). A família Lopes Cansado quando veio de Portugal, fixou-se primeiro em Itaverava e Queluz de Minas e mais tarde em Pitangui.
17 – José de Souza Lima. Nascido provavelmente em Ouro Branco ou Ouro Preto. Parece ser filho ou neto de Francisco de Souza Lima e de Dona Maria Gomes de Oliveira Família esta (Souza Lima) que se tornou muito tradicional e que se espalhou pela Zona da Mata Mineira e estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Casou-se com dona Anna Roza Rodrigues Milagres, sua prima em 1º ou 2º grau (Os Rodrigues Milagres, pelo lado materno tb são Souza Lima). José de Souza Lima foi fazendeiro em Lamim.
18 – Anna Roza Rodrigues Milagres. Filha do Guarda-Mor e depois Sargento e Capitão Mor José Rodrigues Milagres e de sua esposa Izabel Joanna Felizarda. Nascida provavelmente no primeiro semestre de 1.775.
19 –
20 –
21 – Manuel Nogueira Galvão. Português, casado com dona Custódia Coelho de Oliveira, ambos naturais de São Miguel de Canova, Comarca de Penafiel, Bispado do Porto (Portugal). Viveu na segunda metade do século XVIII (1.750).
22 – Custódia Coelho de Oliveira. Portuguesa, casada com Manuel Nogueira Galvão, ambos naturais de São Miguel de Canova, Comarca de Penafiel, Bispado do Porto (Portugal). Viveu na segunda metade do século XVIII (1.750).
23 – Manuel Bittencourt. Natural da Ilha Graciosa (Portugal). Filho de Pedro Morais Castanho de Bittencourt e de Dona Antônia de Menezes. Casado com dona Mariana Xavier, vieram para o Brasil, onde residiram desde o princípio de 1.780 em Santo Amaro do Camapuan, município de Queluz de Minas (Santo Amaro é hoje a cidade de Queluzito), na fazenda São Pedro, confinante da capela. Manuel de Bittencourt faleceu antes de 1.798.
24 – Mariana Xavier. Natural da Freguesia de Nossa Senhora da Penha, de Fluvinhas (Portugal). Casada ainda em Portugal com Manuel de Bittencourt. Vieram para o Brasil no princípio de 1.780, onde viveram na fazenda São Pedro em Santo Amaro do Camapuan (atual Queluzito). Falecida em Santo Amaro do Camapuan (Queluzito) em 1.798, quando já era viúva de seu marido Manuel Bittencourt.
Tetravós:
25 – José Rodrigues Milagres. Nascido em Ouro Branco ou Catas Altas da Noruega entre 1751 e 1754. Filho de Luiz Rodrigues Milagres e de Dona Eufrásia Maria de Jesus (Souza Lima por parte de pai). Casado em 1.774 com Dona Izabel Joanna Felizarda. Em 1.768 José Rodrigues Milagres era guarda-mor no Lamim e depois foi sargento e Capitão Mor da 6ª Cia de Infantaria de Vila Rica que ficava no Lamim. Fazendeiro, era proprietário da Fazenda do Pau Grande entre Catas Altas da Noruega e Lamim (herdada em 1.819 do irmão Luiz Rodrigues Milagres), da Fazenda Boa Vista entre Catas Altas da Noruega e Lamim (herdada do pai) e ainda tinha a Fazenda São Bento (entre Senhora de Oliveira e Piranga) e casas no Arraial de Lamim e em Catas Altas da Noruega. Falecido entre 1822 e 1833.
26 – Izabel Joanna Felizarda. Nascida em Oliveira de Piranga (Senhora de Oliveira). Filha de Gegório Dias Paes e de Joanna Xavier de Barros. Casada em 1.774 com José Rodrigues Milagres. Quando faleceu o Capitão José Rodrigues Milagres, vivia na Fazenda do Pau Grande, vendida por seu sobrinho Luís Nunes de Carvalho entre 1.833 e 1836. Ao que tudo indica, deve ter falecido em Abre Campo-MG, para onde teria se mudado anos mais tarde com alguma filha ou neta casada.
27 – Pedro Morais Castanho de Bittencourt. Casado com Antônia de Menezes.
28 – Antônia de Menezes. Casada com Pedro Morais Castanho de Bittencourt.
Pentavós:
29 – Luiz Rodrigues Milagres. Natural da Freguesia de Nossa Senhora dos Milagres de Cambezes, comarca de Monção, Arcebispado de Braga (ou Bragança), no Minho, extremo norte de Portugal, quase na divisa com a Espanha. Luiz provavelmente nasceu entre 1720 e 1730. Filho de Antônio Rodrigues Milagres (o primeiro a assinar o sobrenome Milagres) e de dona Páschoa Lourença da Silva. Vindo para o Brasil entre 1745 e 1749, casou-se em Vila Rica (ou em Ouro Branco), com dona Eufrásia Maria de Jesus. Fazendeiro, militar, galgou degraus na sociedade. Educou muito bem os filhos e era de temperamento patriarcal. Fazendeiro, proprietário da Fazenda Boa Vista em Catas Altas da Noruega, conseguiu em 1.753 do Governador da Província de Minas Gerais e do Rio de Janeiro carta de sesmaria de meia légua de terras (incluem as terras que pertenciam à região do Pau Grande, Boa Vista e Córrego da Fraqueza, bem como suas vertentes, entre Catas Altas da Noruega e Lamim. Falecido entre 1.780 e 1.782. Ao que tudo indica foi sepultado dentro da Igreja Matriz de Santo Antônio em Itaverava.
30 – Eufrásia Maria de Jesus (Souza Lima), filha de Francisco de Souza Lima, e de Dona Maria Gomes de Oliveira.
31 – Gregório Dias Paes. Natural de Guarapiranga (atual Piranga), filho da tradicional família de Bandeirantes Paulistas de origem portuguesa, Dias Paes Leme. Casado com Joana Xavier de Barros. Viviam em Guarapiranga e Oliveira de Piranga, onde nasceram os filhos.
32 – Joana Xavier de Barros. Natural de São Paulo – SP. Filha da tradicional família paulista dos Xavier de Barros, descende também da família Quadros, de nobre origem espanhola. Casou-se em Guarapiranga – MG com Gregório Dias Paes, natural de Guarapiranga, mas filho de paulistas da família Dias Paes Leme.
Hexavós:
33 – Antônio Rodrigues Milagres. Natural da freguesia de Nossa Senhora dos Milagres de Cambezes, comarca de Monção, Arcebispado de Braga (ou Bragança), no Minho, extremo norte de Portugal, quase na divisa com a Espanha. Casou-se com dona Páschoa Lourença da Silva, natural de Valência do Minho (região do Minho), em Portugal. Filho de Pedro Gonçalves e …Rodrigues. Devoto de Nossa Senhora dos Milagres, onde freqüentava seu santuário em Cambezes, em sua homenagem acrescentou Milagres ao seu sobrenome e deu origem ao ramo Rodrigues Milagres, uma vez que estando enfermo, à dita Santa pediu intervenção e ficou curado (relato antigo de família). Assim Antônio Rodrigues passou a assinar Antônio Rodrigues Milagres.
34 – Páschoa Lourença da Silva. Nascida em Valência do Minho, filha de Domingos Fernandes Lourenço (ou Lourenço Fernandes) e de… Casou-se com Antônio Rodrigues Milagres e deram origem à família Milagres, através de seus filhos, dos quais Luiz Rodrigues Milagres veio para Minas Gerais, fixando-se em Catas Altas da Noruega.
35 – Francisco de Souza Lima. Português(patiarca da tradicional família Souza Lima de Minas Gerais). Casou-se com dona Maria Gomes de Oliveira e viviam em Ouro Branco – MG.
36 – Maria Gomes de Oliveira. Natural de São Gonçalo do Recôncavo do Rio de Janeiro. Casou-se com Francisco de Souza Lima e viviam em Ouro Branco – MG.
Depois continuo mais.
Fontes: Genealogia da família Milagres, Histórias de Lamim e Genealogia das famílias Nogueira e Rezende.
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